quinta-feira, 17 de novembro de 2011

3º dia – Joaquim V. Gonzalez - Cafayate (16/11/2011)

Distância: 335 km

Mas há males que vêm para bem. Os problemas de ontem nos obrigaram a uma mudança radical no roteiro. Planejamos um novo que incluiu a Represa Cabra Corral e a Quebrada de Las Conchas.

Praticamente todo o dinheiro que tínhamos foi usado para pagar o hotel e o jantar. Na cidade ninguém aceita cartão, nem mesmo os postos da YPF. E com o combustível que tínhamos poderia ser que não conseguíssemos chegar em Cafayate, ainda mais que teríamos trechos em rípio onde o consumo aumenta bastante. Perdemos muito tempo para conseguir sacar dinheiro em um caixa eletrônico. No Banco Macro obtive sucesso com o Cirrus/Mastercard com débito direto em conta. Com o Visa do Emílio foi mais complicado e ele só conseguiu sacar como crédito.

Hoje, fazendo as contas aqui em Cafayate, vejo que é prudente entrar na Argentina com pelo menos $2.000 de reserva caso a viagem seja para essas regiões mais isoladas.

Saímos de J. Gonzalez 10:15h. A paisagem logo começa a mudar e o vasto Gran Chaco começa a perder lugar para as primeiras montanhas. Nessa região elas são totalmente cobertas de florestas, pois não são muito altas. Logo entramos na excelente RN09 e depois de alguns quilômetros pegamos nosso primeiro trecho de rípio, a RP47. Muitas paisagens espetaculares, muitas passagens estreitas para apenas um carro e muito pó. Passamos pela represa Cabra Corral, com um lago muito bonito. Segundo um morador local é o segundo maior dique em extensão do mundo.

Saímos da RP47 e entramos na RN68 rumo à Cafayate, passando pela Quebrada de Las Conchas, um dos locais mais bonitos e surpreendentes que já vimos. Apesar da chuva no começo da Quebrada, a cada curva uma nova maravilha. Não foi a toa que esse trecho de 80 km levou umas 4 horas pra ser percorrido.Garganta Del Diablo, Anfiteatro, Pedra do Sapo, vários vales com montanhas totalmente avermelhadas. Uma das estradas mais belas do planeta, comcerteza.

Chegamos em Cafayate já escurecendo e conseguimos um pequeno hotel bem na praça principal, mas sem conexão com internet. Comemos um delicioso prato típico andino chamado locro, que é uma espécie de cozido a base de milho e poroto. Também não há muitos estabelecimentos que aceitam cartão, e novamente tivemos que pagar tudo com dinheiro. No posto que aceitava cartão não havia diesel.

O meu carro apesar de estar com apenas 4 marchas está com um consumo excelente, similar ao do Troller do César. Nossas abastecidas têm sido praticamente iguais. 





































2 comentários:

  1. Linda as fotos e os lugares...
    Estamos olhando as fotinhos.
    A Mônica torceu o pé, mas ela esta bem???
    Beijos fiquem com DEUS

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  2. As foto são fantásticas, o lugar é maravilhoso, legal Marcão, aproveitem, abraços.

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