domingo, 11 de dezembro de 2011

12º dia – S. P. Atacama – Purmamarca (25/11/2011)

Distância: 410 km


Dia de fazer as malas e iniciar o longo retorno ao Brasil.

No café da manhã do Chiloé dá pra perceber o que CH$10.000 fazem de diferença. Enquanto no Don Raul tinha grande variedade (iogurte, pães, leite, cereais, bolo, biscoitos, queijo, etc.) e à vontade, aqui é contadinho... uma xícara de café com leite, duas fatias de queijo, dois pãezinhos e só...

Na hora de abastecer outra surpresa. Não havia diesel e o César estava com pouco mais de ¼ de tanque. Próximo posto apenas no Paso Jama a 160 km. Não tínhamos alternativa e caso o César ficasse sem combustível estaríamos pelo menos mais perto do posto.

Na saída na aduana dois ônibus de turismo na nossa frente, uma fila enorme e apenas um funcionário atendendo. Nesse tempo um grupo de motociclistas que encontramos no posto de combustível nos indicaram uma oficina quase ao lado da aduana que vendia combustível avulso. O César conseguiu comprar 20 l de diesel e ficamos tranquilos para chegar no Paso Jama.

Depois de 45 min na aduana conseguimos carimbar os passaportes e seguir viagem. Pegamos novamente a Ruta 27, mas agora rumo à Argentina. Grande parte da viagem é feita acima dos 4.000 m, atingindo o máximo de 4.830 m.

Na aduana argentina, em Paso Jama, foi super tranquilo e em 20 min já estávamos liberados. Abastecemos os carros e agora tínhamos mais 240 km pela RN52 até Purmamarca. No caminho muitas paisagens lindas, com muitos vale e uma bela quebrada na região de Susques, 3.700 m. Na região de Tres Pozos passamos pela Salina Grande, a 3.500 m de altitude. É um salar imenso, muito bonito, com algumas mineradoras. Ficamos sabendo que há um hotel inteiramente construído de sal e piscinas abertas no salar para os turistas. Mas não havia tempo para isso. No local havia um artesão vendendo pequenas esculturas em pedras de sal.

Logo após começamos a rodovia ficou bastante sinuosa e começamos a subir até atingirmos novamente 4.170 m. Estávamos no alto da Cuesta de Lipán. A visão da descida do outro lado é magnífica, com a estrada serpenteando entre as montanhas e o vale. Acho que levamos mais de 1h descendo a serra e apreciando a beleza do local. Pena que o tempo estava bastante encoberto.

Final da tarde e chegamos em Purmamarca, cidade patrimônio histórico da Unesco. Nesse ponto o Emílio nos deixou e seguiu viagem para Humahuaca, pois ele precisava estar antes no Brasil. Nos hospedamos no Refugio de Coquena – www.elrefugiodecoquena.com.ar – um local muito charmoso e aconchegante e o gerente Esteban era muito gente boa e deu um descontão pra gente. Um pouco de luxo e conforto depois de dias respirando pó vinha era mais do que merecido para todos. Interessante é ler sobre a lenda do Coquena que está no site da hospedaria.

Purmamarca é uma cidade multicolorida!! Além do Cerro de Las Sete Colores que é o cartão postal da cidade, os artesanatos vendidos nas lojas e nas ruas é de encher os olhos e de muita qualidade. Nos finais de semana recebe muitos turistas de Salta e S. S. do Jujuy, além de muitos europeus.




































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